sexta-feira, 15 de março de 2013

À DISTÂNCIA...

Vivemos num mundo globalizado, isso todos nós sabemos. É por estas circunstâncias que nos distanciamos das coisas pessoais, das pessoas, do abraço, do apego, do viver. Viver por que nos apegamos a tecnologia de massa, o mundo que nós conhecemos aos poucos e cada vez que conhecemos, menos sabemos o mistério desse processo. Em nossa vida acadêmica, aprendemos a conviver, a viver, a repartir às vitórias, os sofrimentos, as desilusões. Entendo, porém que nossa forma de distanciar deve ser mais calorosa, mais apegada. Quantas vezes telefonamos, e a na maioria das vezes, nos comunicamos através do mundo virtual, com aquelas pessoas que saem de nossas vidas como se fossem abelhas a procura do mel? É por isso que vi a distância em nossa sala acadêmica. Vejo a distância não como um produto sem faturamento, mas como uma forma do vai e volta, pois quando partimos para nossas cidades, sentimos o vazio do companheirismo, do apego, do pensar em grupo num mesmo objetivo. Mas é preciso que todos, digo e repito TODOS, tomemos consciência que para ser feliz, basta que nos olhemos mais, nos observamos mais, nos cumprimentamos mais. É por essas e outras que afirmo o seguinte: para ser feliz, é preciso acreditar no próximo, que o próximo esteja próximo; que para sermos contemplados, é preciso que busquemos a felicidade em nós mesmos, pois só assim, seremos felizes, uns com os outros.

Ilhéus-Bahia, 15 de março de 2013. 

Texto do acadêmico JORGE ANTONIO ROCHA, Graduando em Educação física da Universidade Estadual de Santa Cruz, aluno do PARFOR turma 2.